Mesmo em um cenário aparentemente morno nos três primeiros meses do ano, o aço inoxidável se destacou. Segundo dados do Instituto Aço Brasil, as vendas internas de chapas e bobinas inoxidáveis cresceram 37,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O número expressivo reforça uma dinâmica clara de fortalecimento da demanda nacional, especialmente em setores onde o inox se tornou praticamente indispensável. Os volumes destinados à exportação, entretanto, seguem em queda e acendem um alerta.
Nos ciclos mais recentes, o volume comercializado dentro do país superou 72 mil toneladas, enquanto as exportações ficaram abaixo de 1.300 toneladas.
Embora esse movimento tenha raízes estruturais – como a expansão da indústria hospitalar, laboratorial, alimentícia e a crescente adoção do inox em obras civis e urbanas –, o dado se refere apenas ao primeiro trimestre de 2025. Com o fechamento de julho, é aguardada uma nova atualização sobre o desempenho da matéria-prima no mercado.
Até lá, uma coisa é certa: o fomento à informação sobre o aço inox precisa continuar. Afinal, como bem sabemos por aqui, o Brasil ainda é um país que ainda está aprendendo a conhecer o inox.