Do alto das montanhas mineiras até as arenas esportivas do litoral, o aço inox está presente em obras que marcam o cenário e paisagens brasileiras.
A arquitetura que marca época não vive apenas de traços ousados no papel. Ela precisa de materiais que sustentem sonhos e resistam ao tempo. É nesse encontro entre técnica e beleza que o aço inox encontra seu palco, revelando-se não apenas como parte da estrutura, mas como protagonista da cena urbana e cultural brasileira.
Selecionamos cinco obras brasileiras de arquitetura em que o aço inox transformou o espaço e imprime sua marca na paisagem para que você possa entender porque o inox é o material que simboliza o futuro.
Localizada em Nova Lima (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, a Torre Alta Vila é um verdadeiro ícone da arquitetura moderna mineira. Inaugurada em 2005, ela possui impressionantes 101 metros de altura e está situada a 432 metros acima do nível do centro da capital, proporcionando uma vista panorâmica privilegiada.
O que torna essa torre ainda mais especial é sua estrutura composta por 50 toneladas de aço inoxidável, o que garante não apenas resistência a intempéries, mas também um brilho metálico permanente que se destaca no horizonte. Trata-se de um exemplo claro do uso do inox como elemento estrutural e estético em uma obra de destaque.
Quem assinou essa obra foi o arquiteto Humberto Gontijo.
Casa do clube esportivo Palmeiras, a arena multiuso Allianz Parque, em São Paulo, é referência em tecnologia, acústica e conforto para eventos esportivos e shows. Um dos segredos por trás de sua imponência está na fachada: chapas de aço inoxidável 444, cuidadosamente perfuradas e instaladas para criar um padrão que remete a um cesto de pão. As tiras, trabalhadas sem emendas, reforçam a sensação de continuidade e sofisticação.
Quem assina essa obra é o renomado arquiteto Edo Rocha.
O inox 444, além de resistente, é mais econômico que o inox 304 em aplicações onde não há necessidade de soldagem complexa ou exposição a ácidos severos, tornando-o ideal para coberturas, fachadas e elementos arquitetônicos expostos ao tempo.
Se o Allianz Parque representa o uso do inox em ambiente urbano, o Castelão, em Fortaleza (CE), comprova sua performance em clima litorâneo. Considerada a cidade com maior índice de salinidade do Brasil, Fortaleza impõe um desafio enorme a qualquer estrutura metálica. E o Castelão venceu esse desafio graças ao uso do aço inox 444.
Sua escolha se deu justamente pela resistência à corrosão intergranular e ao cloro presente no ar salgado, mostrando que o inox pode sim ser aplicado em regiões litorâneas – desde que o tipo correto de liga seja especificado pelo engenheiro ou arquiteto responsável.
Na capital paulista, o edifício-sede da Vivo é mais um exemplo de como o aço inox pode agregar valor à arquitetura. Utilizado em elementos de fachada e detalhes estruturais, o inox confere brilho metálico, baixa manutenção e alta durabilidade, mesmo em meio à poluição urbana e às variações térmicas intensas.
Para o Papo de Inox, o arquiteto Edo Rocha contou que foi um desafio encontrar a solução certa para esse projeto, já que o projeto precisava transmitir os conceitos da marca. Ao saber que a empresa passaria a se chamar Vivo, veio a pergunta: “o que vou fazer?”. A resposta surgiu com a ideia de criar um prédio que estivesse sempre vivo aos olhos de quem o vê. O aço inox 304 foi o material escolhido para dar vida a esse conceito.
Mais sobre você pode conferir o episódio em que o Papo recebeu o arquiteto Edo Rocha:
Nem só de estruturas urbanas vive o inox. Em Carmo do Cajuru (MG), a Igreja Nossa Senhora do Líbano ostenta uma cúpula feita com aço inoxidável 304 com um detalhe icônico: inox colorido na cor dourada. O tom dourado confere nobreza à construção e simboliza o sagrado, ao passo que a escolha do inox garante que a beleza da peça perdure por décadas, mesmo sob sol, vento e chuva.
Dependendo do ângulo e da luz, um leve tom esverdeado se revela sobre a peça, criando um efeito visual único e encantador.
Esse é um exemplo de como o inox permite personalização, aceitando diferentes acabamentos e cores, e pode ser utilizado em contextos que exigem significado simbólico e impacto visual. Quem assinou essa obra foi o time da Inoxcolor.